quarta-feira, 26 de junho de 2019

Você se sente perdido nesse mundo?

Olá, tudo bem? Então, bem difícil começar, o que falar quando se tem muito a dizer? As ideias ficam fervilhando na minha cabeça e as vezes parece que vou enlouquecer com os milhares de pensamentos que surgem nela.
Resolvi voltar com o blog, para me conectar com pessoas que assim como eu tentam se achar nesse mundo louco e frenético e que ainda estão na dúvida de como sobreviver nessa loucura, o que fazer, para onde ir, mesmo vendo o tempo e a idade passando. 
Tenho percebido que as pessoas da minha idade estão tão perdidas quanto eu, umas não conseguem escolher uma profissão, outras não saíram da casa dos pais, tem gente que não consegue ver sentido nas coisas e tem feito umas loucuras (Prefiro nem comentar).
Tenho tentado me achar nesses anos, fiz alguns cursos de graduação, bem diferentes entre eles. Mas, mesmo assim não consigo achar um sentido para minha vida, algo que me tire do eixo, que me faça levantar com paixão todos os dias. A impressão que eu tenho é que eu não pertenço a esse lugar, que eu não deveria estar aqui, que eu deveria estar voando por ai, longe tudo e de todos.
Sempre achei que a vida era boa demais para se viver no mesmo lugar e passar a vida toda fazendo a mesma coisa. Nunca me imaginei na mesma casa, no mesmo emprego, no mesmo país, raízes nunca foi o que quis, apesar de amar a minha família, amigos e o lugar onde moro, me desespera essa vida pacata de fazer sempre o mesmo.
Sempre ouvi que deveria ser concursada, que tinha que comprar uma casa, casar e ter filhos, mas, como explicar que não é isso o que eu quero? Como nadar contra a maré quando a força dela é maior do que as suas forças? Como tentar convencer as pessoas (se é que isso precisa ser feito) quando não se consegue dar uma explicação palpável do que se quer.
Me pergunto o tempo todo se é isso mesmo que devo fazer da minha vida, se estou certa ou se estou desperdiçando o meu tempo com algo que nem sei se vai dar certo e se no futuro vou me arrepender de tudo o que fiz agora e os caminhos que andei.
Tenho visto meus amigos trilhando caminhos bem diferentes do meu, uns casaram, tiveram filhos e outros caíram no mundo e deu super certo, pelo menos é o que parece. E eu continuo aqui, presa no que não quero e nos laços que ainda me prendem aqui. O tempo está passando e de certa forma, as duvidas chegam e com força. 
Enfim, dia após dia e estou tentando mudar as coisas que não quero. E você como anda por ai?

 

domingo, 28 de agosto de 2016

Maceió (Parte III)

Fiz um passeio das 9 ilhas em Maceió, comprei o passeio com um pessoal que fica na Pajuçara oferecendo vários destinos. Nesse local tem vários grupos oferecendo passeios, é bom pesquisar direito e não fechar no primeiro que você passar, para não acabar pagando mais caro.
Bom, o passeio que fiz é feito com o barco e custou R$ 70,00 com direito ao passeio, almoço, frutas no caminho.































Maceió (Parte II)

As praias de Maceió são uma beleza a parte. É impressionante ver a cor das águas, em composição com as cores do céu, é um espetáculo que com certeza deve ser visto e apreciado.
Fui em muitas praias e elas possuem características diferentes, existem praias que tem águas mais agitadas ideal para surfistas e outras que são tão calmas e com formação de piscinas naturais.
As piscinas naturais podem ser vistas com um passeio de barco, que leva os turistas. Não fiz o passeio, pois quando fui o mar estava cheio.
Visitei as praias do Gunga, Francês, Pajuçara, Ponta Verde, Barra de São Miguel, Paripueira... 

















sábado, 27 de agosto de 2016

Maceió

Eu amo viajar, são experiências que trazem conhecimento, fazemos amigos, relaxamos a alma, faz com que a vida seja muito mais gostosa de viver, de aguentar. Alguém disse que "Viajar é mudar a roupa da alma" e eu acredito tanto nisso, que toda vez que posso arrumo as malas e caio no mundo.
Estou de férias e fui visitar algumas cidades, uma delas Maceió. Como sou apaixonada por história, claro que corri atrás de saber como tudo começou, ir um pouco além das lindas praias.
Bom, na colonização o estado de Alagoas surgiu quando foram divididas as Capitanias hereditárias, no pedaço que ficou para Duarte Coelho Pereira. Os primeiros habitantes das Alagoas eram "Selvagens bronzeados, de estatura mediana, cabelos pretos e lisos, pertencentes as tribos Caetés, Cariris, Mariquitos etc. Posteriormente, com o tráfico africano, a economia da região prosperou com a colaboração deles, foram chamados de "colonizadores anônimos" por Abelardo Duarte.
A sede do Governo era a Vila das Alagoas. Maceió era uma pequena vila e em abril de 1838, Agóstinho da Silva Neves que assumiu o governo da província pede a transferência da capital da cidade para Maceió.
Na economia, foi desenvolvida a indústria açucareira, e o desenvolvimento da cultura do algodão, fumo e do milho, o que ajudou na sua emancipação.
Em 1889, deu-se a proclamação da República pelo Alagoano Deodoro da Fonseca. A República trouxe à administração de Alagoas o desenvolvimento que hoje é presenciado.

Se você também quiser sair do roteiro das praias, seguem alguns locais que visitei e achei bem legal:

01. Memorial Teotônio Vilela
Conta a história de vida do Menestrel Teotônio Vilela (empresário e político brasileiro). Foi projetado por Oscar Niemeyer, contém fotografias, textos e acervo pessoal.
Horário: Todos os dias de 9h ás 21h.
End. Av. Dr. Antonio Gouveia, s/n, Pajuçara.


02. Museu de Imagem e do Som de Alagoas - MISA
Composto por fotografias, materiais e equipamentos de áudio e vídeo.
Horário: Terça a sexta, 8 ás 17h / Finais de semana e feriados, 13h ás 17h.
End. R. Sá e Albuquerque, 275, Jaraguá.




03. Associação Comercial de Maceió
Abriga os museus do Comércio de Alagoas e da Tecnologia do Século XX. A Associação é a própria história do açúcar e do algodão em Alagoas.  "As características arquitetônicas evocando as fachadas greco-romanas, fazem do prédio, o autêntico exemplar do estilo neoclássico em Maceió".
Horário: Segunda a Sexta, 9 ás 17h
End. R. Sá e Albuquerque, 467, Jaraguá



04. Casa do Patrimônio
Possui exposição do acervo dos mestres artesãos alagoanos e do Nordeste.
Horário: Terça a domingo, 9h ás 17h
R. Sá e Albuquerque, 157, Jaraguá



05. Memorial à República
Homenageia os dois Marechais Alagoanos: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. É possível conhecer a história da República e ver exposições itinerárias.
Foi inaugurado em 15 de novembro de 2005.
Horário: Terça a Sexta, 9h ás 17h / Finais de Semana e feriados, 14h ás 17h
End. Av. da Paz, s/n, Jaraguá


06. Memorial Pontes de Miranda
Preserva a obra do jurista alagoano Pontes de Miranda e a história da Justiça do Trabalho em Alagoas.
Horário: Segunda a Sexta, 9h30 ás 14h30
End: Av. da Paz, 2076, 3º andar, centro


07. Museu da Segunda Guerra Mundial
Contém relíquias da segunda guerra, como armas, jornais e outras peças.
Horário: Segunda a Quinta, 9h ás 17h30
End.: Praça Olavo Bilac, 33, centro.





08. Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos
Homenageia o escritor alagoano contando sua vida e obra, contém mais de 75 mil livros e quadros e esculturas de artistas regionais.
Horário: Segunda a Sexta, 9h ás 17h
End.: Praça D. Pedro II, 57, centro.




09. Museu Palácio Floriano Peixoto - MUPA
Mobiliário e objetos decorativos do século XIX e XX, quadros de pintores alagoanos.
Horário: Terça a Sexta, 9h ás 17h.
End.: Praça Marechal Floriano Peixoto, 517, centro.





10. Museu de Arte Sacra Pierre Chalita
Coleções de artes Sacras de Alagoas, com esculturas, pinturas, móveis do século XVII ao XX.
Horário: Segunda a Sexta, 8h ás 12h/ 14h ás 17h
End. Praça Marechal Floriano Peixoto, 44, Centro
*Como lá não pode tirar foto de muita coisa, só indo lá para ver.





11. Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
End. Rua João Pessoa, Centro

"No século XVI, os Jesuítas começaram a criar as Irmandades de Nossa Senhora do Rosário para escravos negros. A origem dessas instituições vem de Portugal, todavia, é muito discutida a razão de ser de sua constituição. Uns opinam que o motivo foi o veículo para acolher os negros escravos, introduzindo-os no meio social, não para dar-lhes condição humana, mas, para torná-los dóceis às necessidades do uso, como força humana para a economia portuguesa".
No alto da Igreja tem a estátua de um galo. No século XII, surgem os galos nas torres das igrejas. Durante a Idade Média, esse símbolo, representou até a vigilância do vigário, do padre para com as almas. Em Maceió, na torre da Igreja do Rosário dos Pretos está o Galo vigilante, mandando-nos a sua mensagem de vigilância e paz".












 
















12. Igreja dos Martírios
"Em 3 de maio de 1833, o negro Manoel Luís Correia reunidos com outros na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, fundaram a Irmandade de Bom Jesus dos Martírios, cogitando a construção de uma nova capela para abrigar a recém-formada Irmandade. Três anos depois, através do provedor, José Antônio Rodrigues, iniciou-se a construção da capela, no mesmo local da atual igreja, na Praça dos Martírios ou Praça Floriano Peixoto".




















Enfim, a cidade é muito legal e cada parte dela conta uma história. Não achei na cidade um posto para informação ao turista e tive um pouco de dificuldade para encontrar certos lugares, mas, é só sair andando que se encontra muitas coisas interessantes.
Andar no centro é bom demais, ouvir o povo falando, a forma que se comportam, vale a pena descobrir o outro lado da cidade.

*Dados pesquisados em materiais impressos e internet.